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"Gatos, bruxaria, fadas e deuses"
Os gatos e as bruxas parecem estar intimamente ligados em todas as representações gráficas que se fazem das bruxas, elas estão sempre com um gato ao seu lado.
Esta associação aparece com grande destaque durante a idade média. Nesta época, pensava-se que os gatos eram demônios ou que pelo menos "possuíam" um demônio dentro de si.
Acreditava-se que eles diziam às bruxas o que fazer ou ainda escutavam as conversas dos donos da casa para passar informações e instruir aos bruxos o que deveriam fazer. Era tão grande a crença desta ligação, que da mesma forma que se queimavam as bruxas se queimavam os gatos. Havia até um dia especial dedicado à queima dos gatos.
As bruxas possuíam gatos como quaisquer pessoas hoje os possuem, mas também possuíam por outra razão em especial: acreditavam que os gatos tinham a capacidade de perceber e entrar em contato com outras entidades e com espíritos.
Nessa época, não era permitido que um gato entrasse em um cemitério enquanto enterros estavam sendo realizados, pois acreditavam que se um gato estivesse sobre o túmulo ele estaria esperando para apoderar-se daquela alma.
A origem desta crendice era devida à prepotência humana e ao orgulho dos gatos, pois eles não se submetiam às ordens dos homens como os demais animais. Acreditava-se que os gatos tinham pacto com os demônios e com as bruxas entre outros pelos fatos:
Eles
tinham habilidade de ver coisas que o homem não via;
Saiam à noite para local onde ninguém se atrevia a ir, pois achavam
que durante à noite eram os demônios que saiam;
Tinham facilidade de antever a morte;
Muitos gatos eram jogados do alto das igrejas para que morressem e, no
entanto, caiam em pé e fugiam.
Até o simples fato de falar com um gato era considerado sinal de bruxaria. Por sorte não vivemos nesta época...
Os gatos também eram utilizados em adivinhações. Colocavam vários objetos com um determinado significado em um local e em seguida "pediam" para que o gato escolhesse um deles. Diziam que sua escolha baseava-se na sua capacidade de comunicar-se com os reinos ocultos e saber suas respostas.
Também "funcionavam" como um radar para perceber as más energias das pessoas e dos lugares.
Fora as bruxas, as tradições nórdicas associavam os gatos às fadas. As pessoas acreditavam que através de seus olhos poderiam penetrar e conhecer este maravilhoso mundo alheio aos olhos dos mortais.
As capacidades de perceber com antecedência a morte de uma pessoa, fenômenos e desastres naturais que são comuns, em alguns gatos eram "profecias" levadas muito a sério antigamente.
Essas capacidades dos gatos eram usadas, tanto na magia negra como na magia branca, porém isso não significa que os gatos eram bons ou maus, assim como a magia em si não é. A diferença entre estas duas formas de magias é a intenção com que as pessoas as usam: se para o bem ou para o mal. Da mesma forma que uma faca serve para cortar alimentos pode ser usada para matar alguém.
Dentre as tradições dos antigos povos nórdicos está também o culto à deusa Freya. Ela era uma das líderes dentro do matriarcado dos deuses em cultos que se realizavam, principalmente na Suécia e na Noruega.
O culto a esta deusa possuía mais caráter erótico e orgástico e se associava à luxuria, ao amor e à beleza. Diziam que ela era a mais bela deusa existente. Possuía uma coroa de flores na cabeça e era encarregada de repartir o orvalho, todas as manhãs, sobre os campos. Reinava sobre a vida e sobre a morte, sobre o amor, sobre a magia e sobre os animais, em especial os gatos.
Sua principal habilidade era voar em uma carruagem que cruzava o céu em grande velocidade conduzida por dois gatos: BYGUL (abelha de ouro) e TRJEGUL ( árvore do âmbar dourado).
Esses gatos eram os encarregados de levar a deusa de um lugar a outro. Conta-se que eram tão grandes e fortes que um dia o grande Thor, deus do relâmpago, sentado em seu trono quis pegar um destes gatos para colocar em seu colo e não consegui tirá-lo do chão.
Por fim, bruxas, fadas, deuses ou demônios são crendices sobre um dos mais inteligentes, amáveis e soberanos dos animais: o nosso querido gato. O "azar" é de quem não tem um ao seu lado.
Autor: Luis
Antonio Buzatto - Gatil Cat Labelle - www.catlabelle.com.br
(Pulo do Gato -
Julho/agosto)
Crendices
Sete Mitos sobre Gatos
1 - GATOS TEM
SETE VIDAS
A lenda deve ter surgido por causa das habilidades especiais
dos felinos. Ágil e elástico, o gato não é uma presa fácil. Tem um grande
senso de equilíbrio e sabe girar o corpo no ar para cair quase sempre sobre as
quatro patas. Mas não se engane:uma queda da janela do seu apartamento pode ser
fatal.
2 - GATOS NÃO
PRECISAM DE CUIDADOS
O gato é mais independente que o cachorro. Mas, como todo
animal doméstico, precisa de alimentação regular, instalações limpas,
visitas ao veterinário - e muito carinho.
3 - GATOS SÃO
CRUÉIS
Gatos conseguem girar as patas dianteiras de modo que a parte
de baixo fique voltada para dentro. Eles utilizam essa habilidade para
"brincar" com sua caça, jogando o infeliz ratinho de uma pata para a
outra. parece sadismo, mas é só um comportamento instintivo.
4 - GATOS NÃO
APRENDEM NADA
Com paciência, carinho e alguma técnica pode-se ensinar um
gato a atender quando chamado pelo nome. O bichano também é capaz de aprender
truques simples.
5 - GATOS TEM
ASMA
Seu bichano pode sofrer de asna ou bronquite, mas essas
doenças não são comuns a todos os gatos. Ocorre que quem não está
acostumado com o ronronar característico do felino doméstico, às vezes,
imagina que ele tem problemas respiratórios. Há, também, quem pensa que o
gato provoca asma. Crendice sem fundamento. Pessoas asmáticas, no0 entanto,
podem ter crises alérgicas em ambientes compartilhados com gatos. A sustância
que detona essas crises está na saliva do bichano.
6 - GATOS GOSTAM
DA CASA, NÃO DO DONO
Calúnia! Os gatos são animais extremamente afetivos e
adoram seus donos. Há inclusive casos, embora mais raros do que entre os
cachorros, de gatos que sofrem de ansiedade da separação; ficam angustiados
quando o dono sai e se põem a destruir a casa.
7 - CÃES E GATOS
SÃO INIMIGOS
Um lulu criados sem a companhia de um bichano talvez ataque o
gato malandro que entrar em seu território. Mas não é uma implicância
particular: a mesma agressividade seria demonstrada diante de um gambá, por
exemplo. Cachorros não são predadores naturais dos gatos. Criados juntos, eles
aprendem a conviver socialmente.